quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O perigo dos remédios sem prescrição médica


Muita gente toma medicamentos sem a devida orientação dum profissional da saúde. Digo, do médico. Cheguei hoje numa farmácia dum amigo e ele simplesmente empurrou uma atendente para me vender um polivitamínico. O dito não é medicamento, pois nem o selo da ANVISA nem de nenhum órgão responsável pelo setor tem. Não tem a proporção de cada vitamina, entre outro fatores claros de pseudociência. Pessoal, tomar um polivitamínico pode ser normal para muitos, mas a coisa não é tão simples assim. Assemelha-se ao solo. Antigamente sabia-se que o solo precisava de matéria orgânica e punham matéria à orgânica vontade no solo. Hoje sabe-se que tem que examinar a terra para saber qual é a real deficiência e de qual matéria orgânica aquele solo necessita para não haver gastos desnecessários e/ou uma super nutrição e passe a comprometer o desenvolvimento da plantação. Mesmo assim é o corpo. Está precisando de vitamina? Vá ao médico, pois só ele, por meio de exames específicos, saberá qual a vitamina que o corpo precisa e a dosagem certa e ainda o tempo de reposição vitamínica. Tomar vitaminas "eternamente", indicará ao organismo que ele não vai mais necessitar produzir aquelas vitaminas, pois elas estão entrando sem que seja necessária a sua produção. Nisso, o corpo se ocupará em produzir o que ele acha ser mais necessário. Essa atitude tirará do organismo, a curto, médio ou longo prazo, a capacidade de produzir em definitivo aquela substância. Sem falar que a super vitaminação pode causar acúmulo de resíduos prejudiciais à saúde. O cálcio, por exemplo, pode calcificar e formar cálculos que podem até necessitar de cirurgia para sua total retirada. Pense nisso antes de sair por aí tomando o que acha que é bom, que na verdade não passa de conversa fiada. Só tome medicamento regularizado pelos órgãos responsáveis e, acima de tudo, prescrito pelo médico.

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