Enquanto uma grande parte da população garanhuense viaja em busca de altos carnavais, uma parte da nata fica para prestigiar a boa música - mão que o frevo seja uma música ruim, mas as canções apresentadas no Garanhuns Jazz Festival têm algo a mais. A maior parte delas nem do ritmo Jazz são, mas sim, uma MPB que jamais imaginávamos. De uma qualidade única no mundo. Essa música que contagia. Que tem um algo a mais. que foge do padrão do que escutamos rotineiramente, mesmo sendo MPB.
A casa cheia todos os dias só prova que o Garanhuns Jazz Festival foi realmente uma jogada de mestre. Trouxe um diferencial para nossa cidade, atraindo turitsas que buscam paz e sossego, além de uma relaxada nos ouvidos, e incrementando o comércio informal, já que nada se abre durante o Carnaval, gerando renda para aqueles que tiveram a oprtunidade de pôr seu negócio na praça ou nas proximidades.
No palco principal, na Esplanada Guadalajara, apresentaram-se grandes nomes como Atiba Taylor (EUA), falando um bom português; Adriano Grineberg; Delicatessen; Nathalie Alvim; Tico Santa Cruz, do Detonautas; Rdrigo Santos, do Barão Vermelho, entre outros.
No palco satélite, no Parque Ruber van der Linden (Pau-Pombo), foi dado o devido valor aos artistas locais. Também teve espectadores à beça.
Ficou claro que Garanhuns não é mais a terra que não valoriza seus artistas.
Pudemos ver agora no Garanhuns Jazz Festival que os artistas locais têm,
sim, seu devido valor. Prova disso foi a aclamação por aplausos ao nosso rei do Reisado, Gonzaga de Garanhuns, o qual foi o homenageado do Festival. Só falta agora o Executivo local dar as mãos. E
isso é o que o Excelentíssimo Senhor Izaías Régis, atual prefeito de
nossa linda cidade, está disposto a fazer.
No palco do Centro Cultural tivemos oficinas - não ao nível das do FIG, mas foram boas - de bateria com Bruno Fonseca e de Gaita e Violão com Jeferson Gonçalves e Kleber Dias, que também tiveram casa cheia.
No GUSJF (Garanhuns Jazz Festival), Izaías surpreendeu a todos nós nos bastidores ao confirmar que haverá um palco para o Jazz no próximo FIG e que uma das attrações já confirmadas é a Adriana Farias, a loira que fez um espetáculo de mestre na quarta. Podemos sugerir outras: a Nathalie Alvim e o Adriano Grineberg.
Apesar de atitudes impopulares, tais
como a retirada dos impecílios das calçadas, que é uma lei federal de
1997, a Lei nº 9.503/97; que determina área livre de 1,20 metro, o senhor Izaías vem
surpreendendo a crítica com suas atitudes de povão. Está sempre perto do povo, seja onde for não nega um "oi" a ninguém. Em seu discurso de
abertura Izaías surpreendeu a toda a crítica ao pedir pessoalmente que os
empresários alí presentes investissem em Gararnhuns. Ratificou a assinatura da Presidenta Dilma Rousseff autorizando a duplicação da BR 423 até a cidade de São Caetano. Falou sobre o desprezo que operou em nossa cidade por mais de uma década.
Sempre lembrando que teremos "A Cidade que a gente quer", Izaías vem bolando mais Festivais para diminuir esse hiato entre o Garanhuns Jazz Festival e o Festival de Inverno de Garanhuns. Vai aqui uma dica: por que não criar o Festival da Cultura Pernambucana? Daria o destaque da nossa cultura hoje tão esquecida pelo povo pernambucano. até as bandas que cantavam nossos ritmos (Almir Rouche e Turma do Pinguim, Ogiva, Asas da América, Fênix, Versão Brasileira, Padang) como o Caboclinho, o Coco-de-Roda, o Maracatu, a Ciranda, entre outros, fecharam as portas ou migraram para outros ritmos que não têm a ver com os nossos. Vamos resgatar nossa cultura, pois é horrível ver artistas doutros estados valorizarem o que é nosso de quando nós abandonamos.
Já que a gestão atual está a procurar algo para ser a nova atração de nossa cidade, que tal uma música religiosa e passeios religiosos e rurais durante a Semana Santa?
Bem ficam aí as sugestões: Paz, Fé e Santidade, durante a Semana Santa e o Festival Pernambuco Vivo, em abril.
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